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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Marketing Sustentável e os novos consumidores

Sem lirismos desnecessários o Marketing Sustentável tem algumas características dos modelos clássicos, do modus operandus habitual, independentemente do tipo que falamos.
Marketing Sustentável é trabalhar dentro do âmbito da Sustentabilidade, tendo especial preocupação com questões de transparência, responsabilidade social, ecologia e ambiente, entre outros. No entanto tem especial destaque para a comunicação, essa mais abrangente mas directa, mais dinâmica mas com muita clareza. A comunicação sendo sempre fundamental, é neste caso 
Talvez seja presunçoso descrever o Marketing Sustentável como uma evolução, mas bem vistas as coisas vai ao encontro de novos tipos de consumidor. Uma das tendências, talvez até o novo tipo de consumidor, tal como Luiz Moutinho afirmou no forúm Marketing Trends, no ano passado, "é alguém que quer controlar as interacções que tem com as organizações, porque sabe o que quer obter" e  "preocupa-se com as consequências do seu consumo e está farto do abuso mental do marketing".
Nesse sentido o Marketing Sustentável está bem posicionado para trabalhar junto deste novo consumidor, dado que é cada vez mais o marketing que se terá de adaptar ao consumidor, correr atrás e não o contrário. Alguns chamam também o Marketing 3.0. 
As novas tendências de marketing serão definidas pelos próprios consumidores e não o oposto. Aparece de certa forma como um Consumer Generated Marketing, que Pedro Dionísio, na mesma conferência, designa como "marketing feito pelos consumidores, e constitui um incontornável indicador de uma profunda alteração no comportamento do consumidor e da sua aproximação das marcas". 
Em resumo, o Marketing Sustentável, sendo um Consumer Generated Marketing é, sem dúvida, uma das novas tendências.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Marketing não é para fracos!


Inspirado pelo Rui Ventura, da Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing, num artigo fantástico no site da APPM, intitulado "Personalidade do ano: o marketeer", fui buscar um texto que tinha escrito há algum tempo, mas acho que de alguma forma complementar ao papel e importância dos marketeers. Embora uma actividade em voga, até na moda em alguns sectores, sou de opinião que não é para qualquer um. Cada vez mais esta minha opinião é reforçada por alguma banalização desta profissão, como pelos erros e disparates que se vê por aí. 
Marketing não é realmente para qualquer um, especialmente, Marketing não é para fracos!
 
De uma forma genérica existem dois pontos de vista do marketing: o dos profissionais da área e o dos outros, aqueles a quem podemos chamar leigos. Esta abordagem serve para excluir, desde já, o segundo ponto de vista, o dos outros, porque não nos interessa aqui como todos os outros olham o marketing, mas sim aqueles que o trabalham.
Sem aprofundar teorias ou técnicas de marketing, entende-se que o desenvolvimento de estratégias de marketing hoje em dia, principalmente em época de grande turbulência e instabilidade económica, tem como objectivos melhorar, conquistar, ultrapassar, ganhar, atingir, ou seja, acções e posturas positivas, viradas para frente, o que, num sentido lato, não é para qualquer um.

O Marketing é assim uma actividade dinâmica, em constante mutação, seja em que ambiente ou envolvente for, que precisa de controlo rigoroso e actualização, conhecimentos profundos, utilização de ferramentas adequadas e visão. Neste sentido, qualquer estratégia pensada terá de ser coerente com a realidade da organização, consistente em todo o processo, com a robustez necessária para a sua implementação e consequente sucesso. Não será para qualquer um.

“Não há almoços grátis”, é uma velha máxima perfeitamente actual e que espelha que as coisas não acontecem por acaso, não nos aparecem ao colo nem caem do céu, para além de ambição também é imprescindível preparação/formação adequada, é necessária dedicação, empenho e capacidade de enfrentar as adversidades que são garantidas, que a sorte não existe em marketing. Não é certamente para qualquer um.

Um olhar para o passado da actividade, reforçado pelas tendências actuais tanto ao nível económico, social, cultural e especificamente em termos de marketing, revelam que a polivalência e a multidisciplinaridade são requisitos essenciais, a informação em tempo real e a mobilidade vantagens competitivas, os horários são coisa do passado, e o tempo ideal para fazer algo é agora, já!

Mas para além dos adjectivos que podemos acrescentar, conceitos e tendências que possamos referir, o importante a reter é que o Marketing, por muitos adeptos e entusiastas que tenha, não deve ser trabalhado por qualquer um, ou melhor, nem todos estão preparados para o trabalhar.
E por fracos entenda-se todos aqueles que não estão em condições ou não tem condições para trabalhar Marketing. O Marketing não é para fracos! Ponto final.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Marketing Sustentável

Muito se fala mas pouco se diz sobre Marketing Sustentável. Ponham de parte clichés e chavões, comentários e definições. É bem mais simples do que fazem entender.

Marketing Sustentável mantém o core do Marketing na sua plenitude, mudando apenas a sua perspectiva, o foco, tal como a sua abordagem.
Esta nova perspectiva integra uma visão Triple Bottom Line (ver John Elkington), basicamente os 3 pilares da Sustentabilidade, o económico, o social e o ambiental. No pilar económico temos a perspectiva clássica do Marketing, a promoção comercial. No pilar social, ligeiramente mais abrangente com o que chamam de Marketing Social, já que temos uma maior preocupação com as pessoas em geral, seja em apoio à comunidade, dirigido aos stakeholders em geral ou apenas ao público interno (colaboradores). Por fim, no pilar ambiental encontramos a perspectiva do Marketing Verde, uma vertente que por vezes se confunde com o Marketing Sustentável, para mim mais abrangente.

Directo e objectivo!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Marketing, Sustentabilidade e a Notoriedade

Notoriedade é um conceito que dentro da actividade de Marketing, dentro do Marketing em si, está-lhe perfeitamente intrínseco, é algo perfeitamente natural, digamos. A notoriedade contribui, sem dúvida nenhuma, para a acumulação de capital da marca ao longo dos anos.
Se pensarmos em estratégias, actividades ou iniciativas ligadas à Sustentabilidade, numa perspectiva de Marketing, a notoriedade num projecto desses tem uma importância significativa. Sem notoriedade não existe marcar que cresça de forma sustentada no tempo. Da mesma forma um projecto de Sustentabilidade para crescer e ganhar relevância terá de trabalhar também a notoriedade.
Isto porque falamos de notoriedade a dois níveis: interno e externo.
Ao nível interno, muito mais relevante do que habitualmente se imagina, a notoriedade pode ditar o sucesso da iniciativa (ou o inverso), a base de sustentação ou até mesmo a alavanca para o crescimento, o salto para o exterior. Mas sobretudo a sua viabilidade para o futuro, a sua continuidade.
Um programa ou iniciativa de Sustentabilidade a ser desenvolvido numa organização deve ter em conta a notoriedade do mesmo, não só para construir a sua própria credibilidade (não é essencial mas ajuda), mas principalmente em termos de participação e resultados do mesmo. Seja qual for o nível da iniciativa.
Não será difícil encontrar programas, projectos ou iniciativas de Sustentabilidade amplamente divulgados mas com muito pouca participação ou envolvimento por parte dos recursos humanos, das pessoas da organização. Num estudo da Ernst & Young, um dos passos essenciais destacados no "rumo à Sustentabilidade" é reconhecer "que os colaboradores são um elemente-chave no envolvimento e compromisso com a sustentabilidade da empresa. No estudo onde se realça mais o aspecto financeiro e as maiores preocupações a esse nível dos entrevistados, surgem já com percentagens significativas motivações principais da agenda da Sustentabilidade, nomeadamente "expectativas dos stakeholder" ou "risco de marca", em paralelo às "ameaças da concorrência". O estudo da E&Y revela ainda que os colaboradores assumem um papel-chave no que toca a endereçar as iniciativas de Sustentabilidade, logo a seguir ao cliente e antes mesmo os acionistas.
De que serve tentar agregar a temática da Sustentabilidade à imagem de uma empresa se a maioria do capital humano da mesma está completamente alheado dessa temática? Como poderá a temática crescer internamente para mais tarde ter sustentação para expandir para o exterior? Como referido anteriormente, até pode ter algum sucesso pontual, eventualmente, mas não terá forma de crescer nem suporte para outros voos.
 
Será apenas um conjunto de actividades pontuais, com mais custos, menos eficaz, com pouca progressão e sem grandes resultados positivos. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Outthink Sustainability strategy

Two articles in Fast Company online, one with the question, the other with the answer. 
Kaihan Krippendorff writes «don’t over think...outthink» in "How To Stick With It When Your Ideas Are Ahead Of Their Time", and his absolutely right! 
As many innovators learn from the beginning, it's a harsh path towards total acceptance. Forward thinking is not a very easy to understand, at least for the general audience. Sometimes is too fast, too forward, and too explicit in a certain point of view. 
So, Krippendorff starts with «ideas ahead of their time», some questions with some answers, but then we jump to "7 ways to Disrupt your Industry", from Bruce Kasanoff & Michael Hinshaw. And disruption is part of the answer, no doubt.
Now we take Sustainability, especially Sustainability strategy, looking to what’s out there and quickly realizing that the leaders are the most disrupting and forward thinking of all. The majority are still thinking, stopping, as the others outthink and acting towards their objectives.
The main idea is that we have to stop wasting some many time thinking in every angle of the questions, not giving the chance to experiment, to try to go further, acting without fear. Sustainability future passes through disrupting outthinking, as we can confirm in companies like Puma and Unilever. Focus on action, like a slogan from another fast thinking company, Nike’s “Just do it”.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Servir ou despachar o cliente?


"Customer service/Serviço ao Cliente: Servir o cliente ou despachar o cliente?"

No Marketing, como também em muitas outras actividades, é bastante comum o uso de estrangeirismos, o uso de expressões anglo-saxónicas ou simplesmente o uso de palavras em inglês para definir diversas outras actividades e situações. Em alguns casos existe a tradução para português, outros casos não. Mas em boa parte não se entende bem o que querem dizer, tanto em inglês como em português.

No caso do Customer Service - que em português se pode definir como Serviço ao Cliente - é um dos casos em que não se entende bem, nem se aprofunda o significado da expressão, seja em que língua for.
Ora se pensarmos na expressão tão simplesmente como serviço ao cliente, ou seja, servir o cliente, deverá entender-se como servir aquilo que o cliente quer, fornecer o que o cliente quer, dar aquilo que está a ser pedido. Para isso é necessário saber o que o cliente realmente quer. Requer conhecer o cliente, o que, por sua vez, requer ouvir o cliente, requer ir ter com o cliente. Requer o que se chama Customer Engagement.

Douglas Crets escrevia na Fast Company que as empresas, especificamente as startups, deveriam servir os seus clientes, tal como a Starbucks serve os seus. Os colaboradores das lojas Starbucks, os chamados “Baristas” ouvem o que o cliente quer e servem o que o cliente pede. Crets aconselha então a servir o que o cliente precisa.
A questão do Customer Engagement está não só no ouvir bem o cliente, mas conhecê-lo em profundidade da forma mais simples: falando com ele. Requer prática, muita prática, implica errar e tentar outra vez, mas no sentido de um crescimento e na melhoria de uma relação cada vez mais próxima e que o cliente irá notar, sem dúvida.

Voltando ao início, o Serviço ao Cliente é em muitos casos um espaço criado onde o cliente se pode dirigir, mas onde habitualmente o cliente está logo à partida limitado ao que pode ser servido. Essas limitações não permitem escutar o cliente, habitualmente nem sequer têm grandes condições para receber o cliente quanto mais para ouvir em condições o cliente.
As tendências actuais transformam o Customer Service num Customer Engagement, levando as empresas a procurarem a todos os níveis o contacto com o seus clientes, a desenvolverem canais de contacto, a facilitarem a interacção, a partilha de informação. Já não se espera que o cliente entre simplesmente pela porta. Falamos já em experiência do cliente, ou seja, a experiência do cliente começa assim que abre a porta, passando pela forma com é atendido e servido, como completa a sua compra, terminando a sua experiência quando sai. Mas a experiência não acaba realmente quando a porta fecha. Para conseguir que o cliente volte, que traga um amigo, que recomende ao seu círculo, é necessário medir a sua percepção, arranjar canais de contacto, no fundo dar uma razão para voltar. E voltar várias vezes.

Em resumo, o cliente voltará se gostar do produto ou serviço, se for ao encontro das suas necessidades, se for bem tratado, se for bem atendido/ouvido. O cliente está disposto a viver uma experiência desde que do outro lado encontre alguém que também o esteja. Que faça das intenções realidade.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pingo Doce e o 1º de Maio: uma reflexão

Lendo o Económico online, reparei em dois artigos relacionados com a campanha do 1º de Maio do Pingo Doce. Duas questões diferentes mas a que não resisto uma reflexão.

O primeiro artigo refere-se às declarações de Alexandre Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, afirmando que «o grupo "não vai repetir este tipo de campanhas", com o argumento de que são caras». Justificava que a campanha «destinou-se a recuperar "vendas perdidas" e rendeu 25 a 27 milhões de euros».
Desde que soube da campanha achei que teria grande benefícios para a empresa em termos de vendas, mas os custos de imagem e comunicação também seriam significativos. Verifica-se, cerca de uma semana depois que as repercussões mantêm-se, focadas mais nos problemas do que no sucesso comercial.
Na minha opinião está é uma campanha que ilustra bem como uma acção comercial que, para além dos problemas de planeamento, tem prejuízos ao nível da imagem e comunicação que, pelo menos, em alguns pontos ultrapassam os proveitos comerciais.
Confirmando-se que não vão repetir este modelo, é no mínimo um sinal da atenção dada aos resultados reais por parte da companhia, ou seja, não olhando apenas para os resultados e proveitos comerciais.

O segundo artigo refere-se à reacção dos consumidores sobre a campanha através de um estudo efectuado. O artigo tem como título "Consumidores aplaudem campanha do Pingo Doce".
Ora aqui a minha questão está para além do interesse dos apontamentos que o artigo tem sobre o funcionamento da campanha, da forma como a mensagem passou rapidamente, etc. A minha questão está mais relacionada com estatística. A forma como o artigo apresenta o resultado, sublinhando que os "consumidores aplaudem", indicando que o impacto da campanha foi positivo, com 29% a dizerem que foi "favorável" e 30% dizendo que foi "muito favorável".
O meu primeiro ponto é que como é apresentado cerca de 59% dos inquiridos respondem favoravelmente, o que sendo mais de metade dos inquiridos, não me parece uma percentagem muito substancial. Numa campanha em que as lojas foram literalmente invadidas por multidões, em alguns casos quase em fúria, comprando centenas de euros em compras de cada vez, eu diria que a opinião dos consumidores ficou mais perto do favorável do que do aplauso.
Outra questão é que foram inquiridas 250 pessoas, uma amostra, mas seria interessante o artigo mencionar se as 250 pessoas foram pessoas que participaram e estiveram na enchente das lojas, ou foram pessoas que deram meia volta quando viram filas e polícia à porta de algumas lojas? Não sendo a minha intenção criticar, serve apenas para reflectir sobre o assunto mas também como nos é apresentado.
No final é questionado um especialista que aponta uma campanha deste tipo como uma "bomba marketeira"...ora para mim nem todos os sucessos de marketing ficam conhecidos pelas melhores razões, tendo por vezes consequências que fazem reverter os objectivos iniciais.
As questões da Responsabilidade Social Corporativa ou Responsabilidade Social Empresarial, na sigla inglesa CSR, podem ser facilmente identificadas, sendo que os objectivos comerciais podem por vezes chocar de frente com os valores e posicionamentos das marcas e organizações.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sustainability, Marketing and Strategy

If you observe generally how Sustainability is understand and worked you'll get the impression that it's some sort of theme or subject that companies have to treat briefly at certain times. Like initiatives that the company management has only to worry in that time, not a continuous act. Sustainability initiatives are treated like campaigns, like advertising, like PR actions and so on.
But Sustainability is a lot more than all that. If you go back to the purest definition you have to understand it as the ability to everything necessary to meet current demands looking after to future needs, being flexible enough to  quickly adapt to meet future changes. You can only work with this on a global strategy, with the whole package, looking to the whole picture.
More, due to many specific characteristics, Sustainability has a lot of strategy, innovation and development, so it makes no sense to work it like punctual advertising campaign or PR initiatives. Sustainability it's the strategy, not a piece of it. You have to start looking to Sustainability as integrated strategy, a strategic development, planning the whole business strategy with Sustainability integrated in a natural way.
Last but not least, looking to the strategic point of view you can't ignore the importance of the Marketing role within this subject, because Marketing is the intelligence core of the company, Marketing is the main tool of the strategy planning and implementation, and is the company's communication HQ, with the ability to reach out all the stakeholders.

So what are you waiting for?

The Obvious Revolution
Orex SM
www.orexsm.yolasite.com 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sustainable Marketing Dilemma

By default, in a generic form, the marketing purpose is to satisfy customer needs, based on the company's products or services. From another point of view, we can usually see marketing with the sole purpose of promoting economic progress of the company, in a more "capitalist" way. But sustainability brings a broader scope and vision especially the "triple bottom line" which includes, in addition to economic progress, attention also to the environmental and social values. This "new" issue, this "new" approach to marketing is not really new, since the essence of marketing is already to satisfy the customer, if possible exceeded their own expectations. Today, with the emergence of values, issues such as sustainability, promotes openness to new fields of marketing which basically are not that new. Consider what you might call a "dilemma" for marketing. As an example we have a clear stance as  Portuguese company EDP, which produces and sells energy, electricity. Looking from the standpoint of marketing, issues that may arise regarding the marketing of energy, customer relations, pricing, distribution, communication, etc. But we also see EDP to promote energy saving, teaching their clients to spend less energy, creating conditions for better use of that energy. If we think on a purist form of marketing, the phrases that must appear in the minimum are "these people are mad" Then marketing goes into a deep dilemma. But what I'm pointing is that this dilemma is a false dilemma. The marketing can, should and can work without any problems all these issues without too much difficulty, since look at the customer's perspective, the fulfilment of expectations of that client. My point is that marketing and sustainability may relate to naturally, without major problems.
The Obvious Revolution

Dilema do Marketing Sustentável

Por defeito, de uma forma genérica, o objectivo do marketing é a satisfação das necessidades do cliente, com base nos produtos ou serviços da empresa. De outro ponto de vista, habitualmente podemos ver o marketing com o único objectivo de promover o progresso económico da empresa, numa forma mais "capitalista".
Mas a sustentabilidade traz uma abrangência mais alargada e especialmente uma visão "triple bottom line" que incluí, para além do progresso económico, uma atenção também para os valores ambientais e socias.
Esta "nova" questão, esta "nova" abordagem para o marketing não será realmente nova, dado que a essência do marketing é já satisfazer o cliente, ultrapassado se possível as suas próprias espectativas. Hoje em dia, com a emergência de valores, temáticas e outras questões como a sustentabilidade, promove a abertura do marketing para novos campos que no fundo não são assim tão novos.
Vejamos o que se pode chamar "um dilema" para o marketing. Como exemplo claro temos a postura de uma empresa portuguesa como a EDP, que produz e vende energia, energia eléctrica. Olhando do ponto de vista do marketing, as questões que podem surgir são relativas à comercialização de energia, as relações com o cliente, preços, distribuição, comunicação, etc. Mas vemos também a EDP a promover a poupança de energia, ensinando os seus clientes a gastarem menos energia, criando condições para uma melhor utilização dessa mesma energia. Se pensarmos de uma forma purista do marketing, as frases que devem surgir são no mínimos "esta gente elouqueceu!". Entra então o marketing num profundo dilema.
Mas aonde eu quero chegar é que esse dilema é um falso dilema. O marketing pode, deve e consegue sem problemas trabalhar estas questões todas sem grandes dificuldades, desde que olhe na perspectiva do cliente, no cumprimento de espectativas desse mesmo cliente. Onde quero chegar é que o marketing e a sustentabildade podem relacionar-se naturalmente, sem grandes problemas.
The Obvious Revolution

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ethics and marketing

Ethics: (Latin Ethica,-ae) sf; Part of philosophy that studies the foundations of morality; conduct set of rules.
Towards a more transparent economy, a current trend, an emerging theme, companies and organizations have taken significant steps beyond the creation of initiatives to demonstrate in practice its goals.
Issues related to ethics, although some subjectivity involved in, are guided by standards or rules contained in codes of conduct. Thus subjectivity is mitigated and guidelines exposed, rules to be followed, facilitating comprehension.
But the mere introduction and implementation of a code, especially a code that covers all employees, requires some care, both for efficiency reasons, but also for resistance that may arise. Immediately raises a pertinent question: the introduction of such a code should be made directly or by opposition, should be developed for such a gradual introduction.
In response to this question, there is Marketing as a fundamental tool for this challenge, clearly in the field of internal marketing in order to create conditions for effective implementation, strategically planned and with the least possible resistance. But even in relation to natural resistance, marketing can and should develop specific measures to mitigate and resolve, or even to circumvent.
Finally, properly framed sustainability issues, ethics can not be reduced only to codes of conduct and statements of intent. Covers not only matters of staff attitude, operation and procedures, among others, thus covering the marketing itself. Obviously, this level moves and changes are issued by top management, but the marketing department should be the first to grasp and implement the key issues of this theme, so you can communicate in a natural way, working, not a foreign body, but having intrinsic values ​​and family.
Apart the domestic sphere, even within the perspective of marketing, ethics and business initiatives in this direction can become even more difficult to communicate ...
Basically, ethics has two dimensions, internal and external, treated and dealt with differently, but worked by Marketing, has a great advantage of being worked by a single entity. 
The Obvious Revolution

Ética e o marketing

Ética: (latim ethica, -ae) s. f. ; Parte da Filosofia que estuda os fundamentos da moral; conjunto de regras de conduta.
No sentido de uma economia mais transparente, uma tendência identificada, numa temática emergente, as empresas e organizações têm dado passos significativos, para além da criação de iniciativas para demonstrar, na prática, os seus objectivos.
As questões relacionadas com a ética, embora envolvidas em alguma subjectividade, são balizadas através de normas ou regras incluídas em códigos de conduta. Dessa forma a subjectividade é atenuada e são expostas orientações a seguir, regras a cumprir, facilitando a compreensão.
Mas a simples introdução e implementação de um código, especialmente um código que abrange a totalidade dos colaboradores, requer algum cuidado, tanto por uma questão de eficácia, como também por resistências que possam surgir. Logo coloca-se uma questão pertinente: a introdução de um código deste tipo deve ser feita directamente ou por oposição, deve ser desenvolvido um processo gradual para essa introdução.
Como resposta a essa questão, surge o Marketing como ferramenta fundamental para este desafio, claramente no domínio do marketing interno, com vista a criar condições para uma implementação eficaz, estrategicamente planeada e com a menor resistência possível. Mas mesmo relativamente às resistências naturais, o marketing pode e deve desenvolver acções específicas para as resolver e mitigar, ou até mesmo, para as contornar.
Por último, devidamente enquadrados nas questões da sustentabilidade, a ética não poderá ficar reduzida apenas aos códigos de conduta e às declarações de intenções. Abrangerá não só questões de postura dos colaboradores, funcionamento e procedimentos, entre outros, abrangendo assim o próprio marketing. Como é óbvio, mudanças e alterações deste nível são emanadas da gestão de topo, mas o departamento de marketing deverá ser dos primeiros a apreender e implementar as questões chave desta temática, podendo assim comunicar de forma natural, trabalhando, não um corpo estranho, mas valores já intrínsecos e familiares.
Para além da esfera interna, ainda dentro da perspectiva do marketing, a ética e as iniciativas empresariais nesse sentido podem tornar-se mais difíceis ainda de comunicar…
No fundo, nesta temática, a ética tem duas dimensões, a interna e a externa, tratadas e trabalhadas de forma diferente, mas, se trabalhadas pelo Marketing, tem grande vantagem de serem trabalhadas por uma única entidade.
The Obvious Revolution

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Marketing não é para fracos

De uma forma genérica existem dois pontos de vista do marketing: o dos profissionais da área e o dos outros, aqueles a quem podemos chamar leigos. Esta abordagem serve para excluir, desde já, o segundo ponto de vista, o dos outros, porque não nos interessa aqui como todos os outros olham o marketing, mas sim aqueles que o trabalham.


Sem aprofundar teorias ou técnicas de marketing, entende-se que o desenvolvimento de estratégias de marketing hoje em dia, principalmente em época de grande turbulência e instabilidade económica, tem como objectivos melhorar, conquistar, ultrapassar, ganhar, atingir, ou seja, acções e posturas positivas, viradas para frente, o que, num sentido lato, não é para qualquer um.

O Marketing é assim uma actividade dinâmica, em constante mutação, seja em que ambiente ou envolvente for, que precisa de controlo rigoroso e actualização, conhecimentos profundos, utilização de ferramentas adequadas e visão. Neste sentido, qualquer estratégia pensada terá de ser coerente com a realidade da organização, consistente em todo o processo, com a robustez necessária para a sua implementação e consequente sucesso. Não será para qualquer um.

“Não há almoços grátis”, é uma velha máxima perfeitamente actual e que espelha que as coisas não acontecem por acaso, não nos aparecem ao colo nem caem do céu, para além de ambição também é imprescindível preparação/formação adequada, é necessária dedicação, empenho e capacidade de enfrentar as adversidades que são garantidas, que a sorte não existe em marketing. Não é certamente para qualquer um.

Um olhar para o passado da actividade, reforçado pelas tendências actuais tanto ao nível económico, social, cultural e especificamente em termos de marketing, revelam que a polivalência e a multidisciplinaridade são requisitos essenciais, a informação em tempo real e a mobilidade vantagens competitivas, os horários são coisa do passado, e o tempo ideal para fazer algo é agora, já!

Mas para além dos adjectivos que podemos acrescentar, conceitos e tendências que possamos referir, o importante a reter é que o marketing, por muitos adeptos e entusiastas que tenha, não deve ser trabalhado por qualquer um, ou melhor, nem todos estão preparados para o trabalhar.

E por fracos entenda-se todos aqueles que não estão em condições ou não tem condições para trabalhar o marketing. O marketing não é para fracos! Ponto final.

The Obvious Revolution

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sustentabilidade, Marketing e Comunicação

Em poucas linhas tentar demonstrar a importância e o papel central do Marketing e da Comunicação no âmbito da Sustentabilidade, se por um lado é extremamente simples, por outro é um assunto complexo e ambíguo. Esta bipolaridade é, de certa forma, uma característica bastante presente em toda a temática da Sustentabilidade.
Embora fique para outros posts o desenvolvimento desta questão, um ponto que gostaria de focar é que qualquer iniciativa de Sustentabilidade sem o correcto e concreto planeamento de comunicação, para além do desenvolvimento, mínimo que seja, de estratégias de Marketing, não funcionará ou não terá a eficácia necessária para uma verdadeira assumpção do assunto. Isto é, se pegarmos no simples facto de ser essencial o envolvimento da maioria dos stakeholders, tendo como fundamentais envolvidos os colaboradores, a comunicação responsável e eficaz é prioritária, fundamental e inequívoca.
Porquê? Porque perdermos tempo com a implementação de iniciativas que não produzem o efeito desejado ou sem o alcance espectável, são meros exercícios de experimentação, sem consequência e sem os proveitos que são necessários, causando provavelmente mais dificuldades com a criação de questões que não existiam.
Voltaremos mais tarde...
The Obvious Revolution

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

The importance of Marketing in Sustainability

The development of sustainability strategies is relatively complex, and this same complexity depends on many factors specific to the environment where it will be implemented, and beyond. But there is a fundamental tool for the whole process, and not always seen with due attention. I'm refering to Marketing.
So what is the importance of a Marketing Strategy for Sustainability? If you think a company or organization where the focus is the customer, how can Marketing not be considered as an integral and essential tool? Marketing will serve to work internally and externally, will be instrumental in implementing the strategy, will serve to communicate or to communicate better and better and more, will serve to interconnect processes and supplementary duties. How then is it not important?
The Obvious Revolution

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O que é isso de Marketing Sustentável?

O que é isso de Marketing Sustentável?

Link para o artigo publicado no novíssimo Portal Greengoods.pt.
A não perder! Tanto o artigo como o Portal, claro.
The Obvious Revolution

domingo, 27 de junho de 2010

A importância do Marketing na Sustentabilidade

O desenvolvimento de estratégias de sustentabilidade tem relativa complexidade, e essa mesma complexidade depende de muitos factores específicos da envolvente onde será implementada, e não só. Mas existe uma ferramente fundamental para todo o processo, e nem sempre visto nesta temática com a devida atenção. Refiro-me ao Marketing.
Então qual é a importância do Marketing numa estratégia de Sustentabilidade? Se pensarmos numa empresa ou organização onde o foco é o cliente, como é que não se pode considerar o Marketing como parte integrante e ferramenta essencial? O Marketing servirá para trabalhar interna e externamente, será fundamental na implementação da estratégia, servirá para comunicar ou para comunicar melhor e cada mais e melhor, servirá para interligar processos e complementar tarefas. Como então não será importante?
The Obvious Revolution

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Marketing Socialmente Responsável

Olhando para além de todos os estereótipos, todos os "clichés", todos aqueles conceitos e definições, o Marketing, ou a actividade de Marketing, pode e deve ser Socialmente Responsável. O Marketing, tal como os negócios em geral, tem de ser focado mais em questões de boas práticas, conduta, criação de valor, impactos positivos na sociedade, e não só a venda ou o lucro. Deve ser visto desta forma, porque também estas questões terão um impacto nessa rentabilidade, e cada vez mais são factores primordiais nessa rentabilidade.
Em resumo, a evolução e o sucesso económico, a satisfação contínua dos clientes e restantes stakeholders deverão estar ligadas à adopção e implementação de altos valores de conduta no Marketing.
O Marketing, também ele, deve contribuir para essa evolução, para essa progressão, caminhando para a responsabilidade social.
The Obvious Revolution