Inspirado pelo Rui Ventura, da Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing, num artigo fantástico no site da APPM, intitulado "Personalidade do ano: o marketeer", fui buscar um texto que tinha escrito há algum tempo, mas acho que de alguma forma complementar ao papel e importância dos marketeers. Embora uma actividade em voga, até na moda em alguns sectores, sou de opinião que não é para qualquer um. Cada vez mais esta minha opinião é reforçada por alguma banalização desta profissão, como pelos erros e disparates que se vê por aí.
Marketing não é realmente para qualquer um, especialmente, Marketing não é para fracos!
De uma forma genérica existem dois pontos de vista do marketing: o dos profissionais da área e o dos outros, aqueles a quem podemos chamar leigos. Esta abordagem serve para excluir, desde já, o segundo ponto de vista, o dos outros, porque não nos interessa aqui como todos os outros olham o marketing, mas sim aqueles que o trabalham.
Marketing não é realmente para qualquer um, especialmente, Marketing não é para fracos!
De uma forma genérica existem dois pontos de vista do marketing: o dos profissionais da área e o dos outros, aqueles a quem podemos chamar leigos. Esta abordagem serve para excluir, desde já, o segundo ponto de vista, o dos outros, porque não nos interessa aqui como todos os outros olham o marketing, mas sim aqueles que o trabalham.
Sem
aprofundar teorias ou técnicas de marketing, entende-se que o desenvolvimento
de estratégias de marketing hoje em dia, principalmente em época de grande
turbulência e instabilidade económica, tem como objectivos melhorar,
conquistar, ultrapassar, ganhar, atingir, ou seja, acções e posturas positivas,
viradas para frente, o que, num sentido lato, não é para qualquer um.
O
Marketing é assim uma actividade dinâmica, em constante mutação, seja em que
ambiente ou envolvente for, que precisa de controlo rigoroso e actualização,
conhecimentos profundos, utilização de ferramentas adequadas e visão. Neste
sentido, qualquer estratégia pensada terá de ser coerente com a realidade da
organização, consistente em todo o processo, com a robustez necessária para a
sua implementação e consequente sucesso. Não será para qualquer um.
“Não
há almoços grátis”, é uma velha máxima perfeitamente actual e que espelha que as
coisas não acontecem por acaso, não nos aparecem ao colo nem caem do céu, para
além de ambição também é imprescindível preparação/formação adequada, é necessária
dedicação, empenho e capacidade de enfrentar as adversidades que são
garantidas, que a sorte não existe em marketing. Não é certamente para qualquer
um.
Um
olhar para o passado da actividade, reforçado pelas tendências actuais tanto ao
nível económico, social, cultural e especificamente em termos de marketing,
revelam que a polivalência e a multidisciplinaridade são requisitos essenciais,
a informação em tempo real e a mobilidade vantagens competitivas, os horários
são coisa do passado, e o tempo ideal para fazer algo é agora, já!
Mas
para além dos adjectivos que podemos acrescentar, conceitos e tendências que
possamos referir, o importante a reter é que o Marketing, por muitos adeptos e
entusiastas que tenha, não deve ser trabalhado por qualquer um, ou melhor, nem
todos estão preparados para o trabalhar.
E por
fracos entenda-se todos aqueles que não estão em condições ou não tem condições
para trabalhar Marketing. O Marketing não é para fracos! Ponto final.
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