Ads 468x60px

Mostrar mensagens com a etiqueta criatividade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta criatividade. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Processos disruptivos para inovar

Li há umas semanas um pequeno artigo de opinião no Diário Económico online, interessante. O texto em si falava, de certa forma, dos hábitos muito portugueses, das maiorias silenciosas, das manipulações conjunturais e de outras coisas. Coisas que, para mim, começam a ser demasiado aborrecidas, talvez mesmo cansativas, e uma verdadeira perda de tempo.
Nem sequer vou tocar nas questões chatas porque o texto relembrou-me logo de uma palestra numa conferência recente que assisti, onde se falava na criação de oportunidades, nos processos disruptivos na área dos negócios. Ora então saltando por cima dos queixumes e protestos esvaziados de sentido, a ideia com que fico é que numa época de crise como esta, em que temos realmente puxar por nós mesmos para chegarmos a algum lado, devemos perceber que dessa forma puxamos também por outros junto de nós, pela nossa comunidade, no fundo pela nossa cidade, pelo nosso País.
A ideia dos processos disruptivos passa pela questão que, tal como o sistema económico actual está falido, desactualizado, descaracterizado e longe da realidade e das reais necessidades, também o nosso quotidiano profissional é diferente, as necessidades são outras, as oportunidades criam-se com esforço, mas de forma diferente. É necessário quebrar, mudar, lutar por coisas diferentes, motivar-nos e não esperar motivação. É fundamental inovar, mais do que nunca. Devemos estimular e puxar pela criatividade e capacidade de inovação de todos, com base numa estructura sólida de comunicação, uma rede eficaz, com clareza e transparência. As organizações devem colocar aos colaboradores e funcionários, não só objectivos, mas também desafios, estimulando o espírito empreendedor de todos, a capacidade de luta e adaptação, quase despertar o espírito de sobrevivência, mas do ponto de vista profissional. Não é propriamente elevar a concorrência ao extremo, mas o empreendedorismo, mas de todos e em todos os níveis.
Uma ideia a ser trabalhada. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Qual é a dúvida?

Esqueçam as mensagens dramáticas, as previsões catastróficas, os profetas das desgraça, as conversas da treta sobre a crise que se instalou e como este novo ano vai mais difícil mas quem o diz nada faz. Esqueçam as frases de "agora é que tem de ser" para dois dias depois ouvirmos "mas agora é que vai ser", quase parecem miúdos a fugir da enfermeira bruta que vai espetar aquela agulha gigante de uma vacina qualquer. Esqueçam também aqueles que vêm apelar à contenção mas que como exemplo são tal traças num roupeiro fechado.
Esqueçam os conselhos, as dicas, as fórmulas mágicas de contornar a crise. Esqueçam as receitas milagrosas quem nem sabe fazer um ovo estrelado.
Esqueçam os técnicos, os profissionais demasiado agarrados ás teorias económicas em épocas em que os modelos não servem. Esqueçam os professores que ainda dão aulas com livros amarelados dos seus 30 anos de uso. Esqueçam as teorias, esqueçam os programas rígidos, esqueçam os candidatos perfeitos.
Acordem para a realidade, e percebam que a melhor forma de combater e ultrapassar a crise é a criatividade. É necessário inovar, é imprescindível, mas para inovar é preciso ser criativo. Entendam que são necessárias equipas multidisciplinares, apoiadas na criatividade e focadas na inovação. Precisamos de produzir mais, ser mais competitivos, e não podemos manter os actuais modelos, porque já percebemos que não servem. A criatividade é a nossa melhor ferramenta. E podemos ser criativos desde a forma como comemos pipocas num cinema pejado de mastigadores profissionais de pipocas e afins, até à forma como planeamos a lista de compras para tentar comprar mais por menos dinheiro.
Acordem e percebem que para almejarmos níveis elevados, para pensarmos em objectivos realmente motivadores e estimulantes temos de "sair debaixo das saias da mãe", temos de pensar alto, sustentavelmente, mas atirando para cima. Deixemos de ser pequeninos, largar o complexo de inferioridade que apenas nós cultivamos.
Acordem e entendam que somos tão bons ou melhores do que muitos lá fora. Precisamos claro de projecção e isso só é possível pensando em grande. E pensar em grande não é ser idiota!
Criatividade e inovação são as palavras-chave para a nossa crise, e a nossa crise também passa por uma certa crise de identidade, e não se justifica.
Mas qual é a dúvida?
The Obvious Revolution