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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Processos disruptivos para inovar

Li há umas semanas um pequeno artigo de opinião no Diário Económico online, interessante. O texto em si falava, de certa forma, dos hábitos muito portugueses, das maiorias silenciosas, das manipulações conjunturais e de outras coisas. Coisas que, para mim, começam a ser demasiado aborrecidas, talvez mesmo cansativas, e uma verdadeira perda de tempo.
Nem sequer vou tocar nas questões chatas porque o texto relembrou-me logo de uma palestra numa conferência recente que assisti, onde se falava na criação de oportunidades, nos processos disruptivos na área dos negócios. Ora então saltando por cima dos queixumes e protestos esvaziados de sentido, a ideia com que fico é que numa época de crise como esta, em que temos realmente puxar por nós mesmos para chegarmos a algum lado, devemos perceber que dessa forma puxamos também por outros junto de nós, pela nossa comunidade, no fundo pela nossa cidade, pelo nosso País.
A ideia dos processos disruptivos passa pela questão que, tal como o sistema económico actual está falido, desactualizado, descaracterizado e longe da realidade e das reais necessidades, também o nosso quotidiano profissional é diferente, as necessidades são outras, as oportunidades criam-se com esforço, mas de forma diferente. É necessário quebrar, mudar, lutar por coisas diferentes, motivar-nos e não esperar motivação. É fundamental inovar, mais do que nunca. Devemos estimular e puxar pela criatividade e capacidade de inovação de todos, com base numa estructura sólida de comunicação, uma rede eficaz, com clareza e transparência. As organizações devem colocar aos colaboradores e funcionários, não só objectivos, mas também desafios, estimulando o espírito empreendedor de todos, a capacidade de luta e adaptação, quase despertar o espírito de sobrevivência, mas do ponto de vista profissional. Não é propriamente elevar a concorrência ao extremo, mas o empreendedorismo, mas de todos e em todos os níveis.
Uma ideia a ser trabalhada. 

sábado, 3 de setembro de 2011

Num artigo de opinião de Catarina Portas, que há tempos li no Diário Económico - infelizmente não o encontro online - a autora escrevia sobre comércio, pequenos negócios, a sua experiência com A Vida Portuguesa, e outras questões. Não interessa aqui a publicidade mas o conteúdo da opinião em si e a temática.
De certa forma no seguimento do post "Liderança e Confiança", onde era tocada a questão da confiança nas relações comerciais, complemento com algumas ideias do artigo de Catarina Portas, que valorizava a promoção dos pequenos negócios e as redes de contactos que podem ser criadas. Essa valorização dos pequenos negócios por si só não é suficiente, não cria dinâmica, especialmente numa época difícil como a que vivemos. Essa dinâmica é criada sim, por inovação e processos, iniciativas e mobilização, por fazer algo mais. As dinâmicas podem ser criadas com um âmbito específico - no artigo fala-se dos produtos nacionais - e com objectivos muito concretos de criação de valor para toda a rede, toda a cadeia, literalmente uma cadeia de valor.
Estas redes de contactos valorizam, dinamizam, promovem e principalmente animam o comércio a vários níveis, com benefícios para todos. Estas redes podem promover a redução de custos, a maximização de recursos, potenciar capacidades de cada elemento em prol do mesmo mas de toda a rede. Estas redes promovem as parcerias, estimulando a confiança, garantindo segurança. O desenvolvimento de parcerias pode ser feito em tantas áreas, e praticamente só tem vantagens, desde que bem desenhadas.

E numa época como esta a promoção do comércio nacional, de produtos nacionais, não só alimenta a nossa economia como também dinamiza e engrandece todo um mercado nacional que tem muito para dar e receber.

The Obvious Revolution
Orex SM

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A educação e as oportunidades

Cavaco Silva afirmou que «há muito que deixou de haver lugares à espera de quem sai das universidades.». O Presidente da República discursava no passado dia 23 de Maio, na sessão solene comemorativa do centenário do Instituto Superior Técnico.
Tendo como ponto de partida esta afirmação do Chefe de Estado, no actual contexto global, mas especialmente nacional, verificamos como em geral se divulgam mais ilusões que reais oportunidades. É um facto que as oportunidades são escassas relativamente à procura e que o contexto do ensino superior está completamente desajustado em relação às necessidades do mercado de trabalho.
Mas para além dos problemas da estrutura e das oportunidades entre ensino superior e o mercado de trabalho, torna-se, não, já há muito que se tornou uma necessidade, embora não aplicada, de investir na capacitação dos próprios alunos. Hoje, o que verificamos é que à falta de oportunidades os mais jovens e não só, devem tentar criar as suas próprias oportunidades, devem procurá-las, criá-las ou produzi-las. Provavelmente será mais eficaz do que recorrer a mais estudos, simplesmente porque não se lembram de mais nada.
Não é possível ficar mais tempo à espera, não é possível esperar mais. Pró-actividade não é mais uma qualidade mas um recurso fundamental. Outro aspecto nessa busca de oportunidade é necessidade de transpor obstáculos e requisitos como a faculdade de origem, requisito esse que não define de forma alguma o aluno ou muito menos o seu trabalho e a sua capacidade.
Em resumo, o que se pretende é uma profunda alteração de comportamentos, uma pró-actividade como deve de ser, uma busca real de oportunidades e não ficar à espera que nos caiam no colo.
The Obvious Revolution
Orex SM