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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Revolução, Educação...Complicação?

Num artigo anterior, mencionava a necessidade de alteração de comportamentos para quem se candidata, frequenta e finaliza os seus cursos no ensino superior. Um problema que não se fica apenas no lado dos alunos, mas também nas instituições universitárias.
Hoje, no Diário Económico, li um artigo de Miguel Setas, intitulado "Inovação Educativa", que faz referência ao estudo da OCDE "Education at a glance 2011", divulgado recentemente. O autor sublinha que embora os resultados sejam positivos - mesmo em Portugal, um pouco acima da média - "não evidenciam que a maioria dos modelos educativos em vigor, mesmo nos chamados países desenvolvidos, não têm acompanhado a rápida transformação do mundo moderno." Mais à frente chama a atenção para a necessidade de uma revolução educativa que permita uma rápida adaptação á profunda transformação da sociedade, referindo os casos de sucesso de Singapura, Hong Kong, Coreia do Sul, entre outros, como "referências na adopção de sistemas mais inovadores."
Num outro artigo do Económico, sobre as licenciaturas com maior empregabilidade, é destacado o facto que os candidatos continuam a ignorar a empregabilidade na hora da escolha dos cursos. " A área de Ciências Sociais, Comércio e Direito foi a preferida pelos alunos no concurso de acesso ao ensino superior deste ano, com mais de 12 mil colocações, justamente uma das áreas com menor empregabilidade."
Em conjunto, estes dois artigos destacam a problemática do ensino em Portugal, não que os professores ou as instituições sejam incompetentes, mas os modelos usados estão ultrapassados, fora de contexto, e não impedem que os candidatos continuem a almejar áreas que não lhes dará grande futuro. Desconfio que esta problemática não é de agora, não está relacionadas com os dias de hoje, mas a crise e a falta de emprego apenas vem sublinhar mas, infelizmente, as questões mantêm-se. 
The Obvious Revolution
Orex SM

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A educação e as oportunidades

Cavaco Silva afirmou que «há muito que deixou de haver lugares à espera de quem sai das universidades.». O Presidente da República discursava no passado dia 23 de Maio, na sessão solene comemorativa do centenário do Instituto Superior Técnico.
Tendo como ponto de partida esta afirmação do Chefe de Estado, no actual contexto global, mas especialmente nacional, verificamos como em geral se divulgam mais ilusões que reais oportunidades. É um facto que as oportunidades são escassas relativamente à procura e que o contexto do ensino superior está completamente desajustado em relação às necessidades do mercado de trabalho.
Mas para além dos problemas da estrutura e das oportunidades entre ensino superior e o mercado de trabalho, torna-se, não, já há muito que se tornou uma necessidade, embora não aplicada, de investir na capacitação dos próprios alunos. Hoje, o que verificamos é que à falta de oportunidades os mais jovens e não só, devem tentar criar as suas próprias oportunidades, devem procurá-las, criá-las ou produzi-las. Provavelmente será mais eficaz do que recorrer a mais estudos, simplesmente porque não se lembram de mais nada.
Não é possível ficar mais tempo à espera, não é possível esperar mais. Pró-actividade não é mais uma qualidade mas um recurso fundamental. Outro aspecto nessa busca de oportunidade é necessidade de transpor obstáculos e requisitos como a faculdade de origem, requisito esse que não define de forma alguma o aluno ou muito menos o seu trabalho e a sua capacidade.
Em resumo, o que se pretende é uma profunda alteração de comportamentos, uma pró-actividade como deve de ser, uma busca real de oportunidades e não ficar à espera que nos caiam no colo.
The Obvious Revolution
Orex SM