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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Allô? Está alguém a ouvir?

No meio de vários assuntos em que pensava e trabalhava, entre algumas reflexões, cruzei-me com uma artigo de Diogo Agostinho no Económico. No artigo, muito interessante, ressaltam dois temas fundamentais, principalmente nos dias de hoje: pessoas e ideias.
O artigo com o título sugestivo de "Ouvir, ouvir e ouvir", o autor destaca uma acção que pouco ou nada é aplicada nas organizações em geral, pelo menos no nosso país. Claro que existem casos de sucesso, casos onde esse tipo de actividade é praticada e com claros benefícios e resultados, mas na maioria dos casos não é assim. 
O artigo chama a atenção para uma realidade espelhada no funcionamento de muitas organizações, empresas que tendo como recurso mais valioso os seus próprios recusos humanos, apostam em tecnologia, focam no negócio ou marca, descurando as pessoas e o seu verdadeiro valor, a sua importância. Como Diogo Agostinho (e muitos outros autores) afirma "Por muitas voltas que se dê, por mais tentativas de encontrar qualidades em marcas e negócios, são as pessoas que fazem as empresas". 
Pessoas e ideias são portanto duas temáticas, dois elementos essenciais numa organização, embora praticamente descurados, mas pior do que isso é verificar que assim os recursos das organizações estãosub-utilizados, a criação de valor fica aquém das possibilidades e as envolvência e empenho das pessoas da empresa é somente suficiente. Para alguns o suficiente é o único objectivo, mas esses alguns não querem com certeza chegar mais longe, evoluir, crescer. 
A questão das ideias, intimamente ligada às pessoas e á forma como cada uma olha, sente e vive a organização, é mais do que isso, "gerir ideias é também ter a capacidade de compreender e conquistar os colaboradores. (...) É o trato humano que leva a uma eficaz gestão de ideias". 
O autor remata o artigo com um parágrafo que mais do que ser replicado deveria ser lido repetidamente, bem absorvido, deveria ser implementado: "Gerir ideias é liderar, é envolver, é ouvir. E que falta faz a muito gestor, patrão ou líder político ouvir em seu redor. Ouvir o seu colega de administração ou ministro, ouvir o seu assessor ou o seu motorista, ouvir bem quem seja arrojado ou enfadonho. Ouvir para pensar para depois sim, justificar o seu salário e executar".

Eu remato este texto com a convicção que a gestão de ideias, bem como o papel dos recursos humanos nas organizações deve ser melhorado e maximizado, mas deixo a pergunta: Está alguém a ouvir?

2 comentários:

Carlos A. Pereira disse...

Obrigado pela partilha. Li o texto atentamente e é de uma capacidade de análise simples e certeira. Incisivo. Um manual de liderança para muitos.

Bruno Slewinski disse...

Obrigado eu pelo comentário.

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