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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A relva nem sempre é verde

Depois de excelentes conferências no último Green Fest do Estoril, destacam-se algumas ideias essenciais a ter em conta, tanto no caminho para o Desenvolvimento Sustentável como também dentro da temática da Sustentabilidade. Compilando algumas destas ideias constatamos que se forma um conjunto de receitas para o sucesso na implementação de iniciativas de Sustentabilidade. Vejamos pois então.

Começando na inspiradora palestra do arquitecto Jaime Lerner sobre cidades sustentáveis, urbanismo e soluções, onde a noção de não perder tempo é vincada, a necessidade de agir muito para além das simples intenções, a acção com sentido e não simplesmente agir por agir; passando pela conferência onde tendo como base a organização de conferência e seminários falou-se de posturas ecológicas e sustentáveis, standards e guidelines, reporting, certificações, para além de uma série de experiências inspiradoras e principalmente motivadoras, seguindo uma frase citada: «changing minds...takes time and money. But it's the sustainable way»; falou-se de grandes e pequenas empresas, grandes eventos e pequenas iniciativas; reuniu-se dois grandes painéis na conferência da BCSD Portugal, onde destaco fundamentalmente João Felix Ribeiro na parte da manhã, e na parte da tarde Sergio Figueiredo e António Pires de Lima, pelas excelentes contribuições e pontos de vista de como fazer bem também é bom negócio; finalmente a conferência sobre negócios inclusivos, onde se abordou o tema novo do Social Business, o verdadeiro social business, onde conhecemos um pouco mais do que é possível fazer com vista a resolver problemas sociais e mesmo assim manter um negócio, para além da análise da SDC das actividades sociais do tecido empresarial português, ou seja, as tendências das empresas.
Para além destas questões, ainda outras foram abordadas, mas acrescento ainda tendências de consumo mais verde, propostas de mobilidade mais sustentável, novos projectos e iniciativas, mais dinamismo, mais acção e menos conversa!

Em resumo, para além de uma semana em cheio, de muita informação e estimulos, caminhos a seguir, fiquei com a certeza que nem tudo o que é verde é relva, e que a relva se não for tratada não fica verde.

The Obvious Revolution

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Colaboração

Um dos aspectos essenciais e, por vezes, descurado ou substimado no Desenvolvimento Sustentável é a Colaboração, ou melhor, a necessidade de colaboração.
A necessidade de colaboração é imperativa, será difícil intervir de alguma forma nesta área sozinho. A colaboração pode ser ao nível interno de uma organização, mas mesmo assim não deve ser um processo fechado, deixando abertura para colaborações externas, mesmo que pontuais, de stakeholders. Mas a melhor forma é, sem dúvida, um processo de colaboração aberto, com o envolvimento interno a todos os níveis, e externo das diferentes entidades envolvidas, pelo menos as relevantes para o negócio.
A colaboração é fundamental, está implícito nos processos de desenvolvimento sustentável, e não o assumir será cortar o processo pela raiz. Nunca é fácil, pelo menos tão fácil como falar do mesmo, mas excluir ou limitar a colaboração é tornar um processo complexo, numa situação tão difícil, morosa e lenta, que perderá todo o seu sentido logo no início.
The Obvious Revolution