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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A educação e as oportunidades

Cavaco Silva afirmou que «há muito que deixou de haver lugares à espera de quem sai das universidades.». O Presidente da República discursava no passado dia 23 de Maio, na sessão solene comemorativa do centenário do Instituto Superior Técnico.
Tendo como ponto de partida esta afirmação do Chefe de Estado, no actual contexto global, mas especialmente nacional, verificamos como em geral se divulgam mais ilusões que reais oportunidades. É um facto que as oportunidades são escassas relativamente à procura e que o contexto do ensino superior está completamente desajustado em relação às necessidades do mercado de trabalho.
Mas para além dos problemas da estrutura e das oportunidades entre ensino superior e o mercado de trabalho, torna-se, não, já há muito que se tornou uma necessidade, embora não aplicada, de investir na capacitação dos próprios alunos. Hoje, o que verificamos é que à falta de oportunidades os mais jovens e não só, devem tentar criar as suas próprias oportunidades, devem procurá-las, criá-las ou produzi-las. Provavelmente será mais eficaz do que recorrer a mais estudos, simplesmente porque não se lembram de mais nada.
Não é possível ficar mais tempo à espera, não é possível esperar mais. Pró-actividade não é mais uma qualidade mas um recurso fundamental. Outro aspecto nessa busca de oportunidade é necessidade de transpor obstáculos e requisitos como a faculdade de origem, requisito esse que não define de forma alguma o aluno ou muito menos o seu trabalho e a sua capacidade.
Em resumo, o que se pretende é uma profunda alteração de comportamentos, uma pró-actividade como deve de ser, uma busca real de oportunidades e não ficar à espera que nos caiam no colo.
The Obvious Revolution
Orex SM

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