Tendo como ponto de partida esta afirmação do Chefe de Estado, no actual contexto global, mas especialmente nacional, verificamos como em geral se divulgam mais ilusões que reais oportunidades. É um facto que as oportunidades são escassas relativamente à procura e que o contexto do ensino superior está completamente desajustado em relação às necessidades do mercado de trabalho.
Mas para além dos problemas da estrutura e das oportunidades entre ensino superior e o mercado de trabalho, torna-se, não, já há muito que se tornou uma necessidade, embora não aplicada, de investir na capacitação dos próprios alunos. Hoje, o que verificamos é que à falta de oportunidades os mais jovens e não só, devem tentar criar as suas próprias oportunidades, devem procurá-las, criá-las ou produzi-las. Provavelmente será mais eficaz do que recorrer a mais estudos, simplesmente porque não se lembram de mais nada.
Não é possível ficar mais tempo à espera, não é possível esperar mais. Pró-actividade não é mais uma qualidade mas um recurso fundamental. Outro aspecto nessa busca de oportunidade é necessidade de transpor obstáculos e requisitos como a faculdade de origem, requisito esse que não define de forma alguma o aluno ou muito menos o seu trabalho e a sua capacidade.
Em resumo, o que se pretende é uma profunda alteração de comportamentos, uma pró-actividade como deve de ser, uma busca real de oportunidades e não ficar à espera que nos caiam no colo.
The Obvious Revolution
Orex SM
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