Esqueçam os conselhos, as dicas, as fórmulas mágicas de contornar a crise. Esqueçam as receitas milagrosas quem nem sabe fazer um ovo estrelado.
Esqueçam os técnicos, os profissionais demasiado agarrados ás teorias económicas em épocas em que os modelos não servem. Esqueçam os professores que ainda dão aulas com livros amarelados dos seus 30 anos de uso. Esqueçam as teorias, esqueçam os programas rígidos, esqueçam os candidatos perfeitos.
Acordem para a realidade, e percebam que a melhor forma de combater e ultrapassar a crise é a criatividade. É necessário inovar, é imprescindível, mas para inovar é preciso ser criativo. Entendam que são necessárias equipas multidisciplinares, apoiadas na criatividade e focadas na inovação. Precisamos de produzir mais, ser mais competitivos, e não podemos manter os actuais modelos, porque já percebemos que não servem. A criatividade é a nossa melhor ferramenta. E podemos ser criativos desde a forma como comemos pipocas num cinema pejado de mastigadores profissionais de pipocas e afins, até à forma como planeamos a lista de compras para tentar comprar mais por menos dinheiro.
Acordem e percebem que para almejarmos níveis elevados, para pensarmos em objectivos realmente motivadores e estimulantes temos de "sair debaixo das saias da mãe", temos de pensar alto, sustentavelmente, mas atirando para cima. Deixemos de ser pequeninos, largar o complexo de inferioridade que apenas nós cultivamos.
Acordem e entendam que somos tão bons ou melhores do que muitos lá fora. Precisamos claro de projecção e isso só é possível pensando em grande. E pensar em grande não é ser idiota!
Criatividade e inovação são as palavras-chave para a nossa crise, e a nossa crise também passa por uma certa crise de identidade, e não se justifica.
Mas qual é a dúvida?
The Obvious Revolution
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