Mas a sustentabilidade traz uma abrangência mais alargada e especialmente uma visão "triple bottom line" que incluí, para além do progresso económico, uma atenção também para os valores ambientais e socias.
Esta "nova" questão, esta "nova" abordagem para o marketing não será realmente nova, dado que a essência do marketing é já satisfazer o cliente, ultrapassado se possível as suas próprias espectativas. Hoje em dia, com a emergência de valores, temáticas e outras questões como a sustentabilidade, promove a abertura do marketing para novos campos que no fundo não são assim tão novos.
Vejamos o que se pode chamar "um dilema" para o marketing. Como exemplo claro temos a postura de uma empresa portuguesa como a EDP, que produz e vende energia, energia eléctrica. Olhando do ponto de vista do marketing, as questões que podem surgir são relativas à comercialização de energia, as relações com o cliente, preços, distribuição, comunicação, etc. Mas vemos também a EDP a promover a poupança de energia, ensinando os seus clientes a gastarem menos energia, criando condições para uma melhor utilização dessa mesma energia. Se pensarmos de uma forma purista do marketing, as frases que devem surgir são no mínimos "esta gente elouqueceu!". Entra então o marketing num profundo dilema.
Mas aonde eu quero chegar é que esse dilema é um falso dilema. O marketing pode, deve e consegue sem problemas trabalhar estas questões todas sem grandes dificuldades, desde que olhe na perspectiva do cliente, no cumprimento de espectativas desse mesmo cliente. Onde quero chegar é que o marketing e a sustentabildade podem relacionar-se naturalmente, sem grandes problemas.
The Obvious Revolution
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