Entre vários artigos de Jaime Quesado que me têm chamado à atenção, este intitulado A Aposta nos Talentos, tem não só um conteúdo fantástico, mas também uma actualidade interessante, dado que se trata de um artigo do mês de Fevereiro deste ano.
Falar do desgoverno a vários níveis que assistimos no nosso país não tem muito que se lhe diga, especialmente porque na minha opinião falar do que está mal não resolve por si só os problemas. Abordar os problemas procurando soluções será sempre, em qualquer época, a melhor das abordagens.
Neste artigo, falando-se dos talentos, dos cérebros que saem ou fogem de Portugal, Jaime Quesado coloca a questão de outra forma. «Para quê sair para fora de Portugal se é cá dentro que o desafio de mudança implica a nossa participação?» Por muitas razões que existam para sair do país, ainda não vi ninguém abordar razões para ficar, especialmente com esta legitimidade. Colocando patriotismos de parte, mas que também são positivos e podem ser utilizados de forma motivadora, a mudança de mentalidades, de posturas, de visões, está sem dúvida na ordem do dia. Já se percebeu que mantendo uma passividade doentia não leva a lado nenhum, nem saímos do mesmon sítio. Que dá trabalho, sabemos que sim, mas no final do dia a compensação é grande demais para ser ignorada.
«Mudar a agenda para agendar a mudança é um desafio colectivo no qual a participação individual se configura como estrategicamente mais do que necessária.» Tal como as manifestações populares, não as motivadas e organizadas por forças muito pouco independentes, a agenda também pode ser agendada pela força popular, também pode ser imposta não pela rua, mas pelas pessoas. Dado que o Governo não consegue criar condições para uma agenda para o sucesso, para o crescimento, seja a sociedade a fazê-lo.
«É aqui que entram os talentos (...) Os talentos terão um papel central (...) e terão de ser mobilizados para uma verdadeira agenda nacional voltada para a competitividade e crescimento.»
Cada vez é mais difícil pensar em sair do país e deixá-lo entregue, à mercê desta classe política e afins. Será possível?
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
A agenda dos Talentos
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domingo, 28 de outubro de 2012
Políticos não são pessoas!
Acho piada, tenho de me rir porque não vou chorar, não por isto certamente.
Lia no outro dia um artigo intitulado algo do género "Empresários não querem ouvir falar de crise política". Eu também não! A sociedade portuguesa provavelmente divide-se entre aqueles que no meio de tanta desgraça nem querem saber mais, e aqueles que batem o pé, dão murros na mesa e não desistem e continuam a tomar posição, a fazer ouvir a sua voz.
A situação que se tem vivido nos últimos dias, semanas, na arena política, dentro do Governo, entre os partidos que o suportam, que suportam a coligação, tem uma leitura muito clara: o sentido de Estado da Maioria é praticamente nulo!
Independentemente dos pormenores do que se tem passado, se o que surge nas páginas dos jornais ou nos noticiários é factual, a conclusão é muito simples. Essa conclusão passa por perceber que os partidos estão mais interessados nos seus supostos ideais, no sistema partidário, na estrutura e nas redes de influências do que no país, nas populações, naqueles que os elegeram, naqueles a quem deveriam responder, em quem servem.
Assistimos a tudo em termos de reações "políticas" (já coloco entre aspas porque começo a pensar no que serão então as verdadeiramente políticas), mas em vez de verdadeira actividade política, observamos birras parlamentares, intervenções infantis, discussões entre um estilo "velhos do Restelo" e "velhos dos marretas". Pior ainda é verificar que quem mais fala é habitualmente quem menos apresenta soluções (muito ao estilo "cão que ladra não morde"). Tal como numa empresa em que o foco deve ser o cliente, a classe política deveria focar-se no eleitorado e não em eleições apenas.
Demagogia e cacofonia são adjectivos que acabaram por ser banalizados, tamanha a confusão criada.
Acredito que tudo isto vai melhorar, vai mesmo! Acredito nas pessoas, em todos aqueles que com esforço e empenho querem dar um passo mais ainda, com pouca ou muita força não se deixam ficar. Acredito nas pessoas, nas pessoas e não nos políticos. Políticos não são pessoas.
Lia no outro dia um artigo intitulado algo do género "Empresários não querem ouvir falar de crise política". Eu também não! A sociedade portuguesa provavelmente divide-se entre aqueles que no meio de tanta desgraça nem querem saber mais, e aqueles que batem o pé, dão murros na mesa e não desistem e continuam a tomar posição, a fazer ouvir a sua voz.
A situação que se tem vivido nos últimos dias, semanas, na arena política, dentro do Governo, entre os partidos que o suportam, que suportam a coligação, tem uma leitura muito clara: o sentido de Estado da Maioria é praticamente nulo!
Independentemente dos pormenores do que se tem passado, se o que surge nas páginas dos jornais ou nos noticiários é factual, a conclusão é muito simples. Essa conclusão passa por perceber que os partidos estão mais interessados nos seus supostos ideais, no sistema partidário, na estrutura e nas redes de influências do que no país, nas populações, naqueles que os elegeram, naqueles a quem deveriam responder, em quem servem.
Assistimos a tudo em termos de reações "políticas" (já coloco entre aspas porque começo a pensar no que serão então as verdadeiramente políticas), mas em vez de verdadeira actividade política, observamos birras parlamentares, intervenções infantis, discussões entre um estilo "velhos do Restelo" e "velhos dos marretas". Pior ainda é verificar que quem mais fala é habitualmente quem menos apresenta soluções (muito ao estilo "cão que ladra não morde"). Tal como numa empresa em que o foco deve ser o cliente, a classe política deveria focar-se no eleitorado e não em eleições apenas.
Demagogia e cacofonia são adjectivos que acabaram por ser banalizados, tamanha a confusão criada.
Acredito que tudo isto vai melhorar, vai mesmo! Acredito nas pessoas, em todos aqueles que com esforço e empenho querem dar um passo mais ainda, com pouca ou muita força não se deixam ficar. Acredito nas pessoas, nas pessoas e não nos políticos. Políticos não são pessoas.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
É um sinal dos tempos - dirão alguns - da época que vivemos, da crise que atravessamos, do ambiente que nos rodeia... Ou simplesmente uma reacção pontual?
Sem grandes especulações, tenho reparado nas últimas semanas, ao observar o Top 10 dos livros mais vendidos de "Não ficção", no suplemente "Actual" do semanário "Expresso", encontro entre outros oito, nem mais nem menos do que a "Constituição da República Portuguesa" e o "Código Civil".
Algumas questões surgem desde logo. Será evidência de uma sociedade mais evoluída e informada, ou simplesmente uma que acordou agora no centro de uma crise profunda? É sem dúvida positivo verificar que há cada vez mais pessoas a interessarem-se e procurarem informação sobre estes assuntos. É positivo verificar pessoas com vontade de querer saber mais, pegando até em livros e volumes que normalmente só seriam tocados por estudantes e profissionais das áreas de direito e afins.
É um sinal positivo, sem dúvida, mas será que chega?
Sem grandes especulações, tenho reparado nas últimas semanas, ao observar o Top 10 dos livros mais vendidos de "Não ficção", no suplemente "Actual" do semanário "Expresso", encontro entre outros oito, nem mais nem menos do que a "Constituição da República Portuguesa" e o "Código Civil".
Algumas questões surgem desde logo. Será evidência de uma sociedade mais evoluída e informada, ou simplesmente uma que acordou agora no centro de uma crise profunda? É sem dúvida positivo verificar que há cada vez mais pessoas a interessarem-se e procurarem informação sobre estes assuntos. É positivo verificar pessoas com vontade de querer saber mais, pegando até em livros e volumes que normalmente só seriam tocados por estudantes e profissionais das áreas de direito e afins.
É um sinal positivo, sem dúvida, mas será que chega?
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quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Nada é permanente, apenas a mudança
A crise em Portugal parece não ter fim à vista, mas
especialmente parece não ter solução. Os problemas sucedem-se, os sacrifícios
multiplicam-se, a descrença, a falta de confiança e o desespero instalam-se.
Procuram-se soluções, ideias, caminhos. Procuram-se pessoas
com soluções mas na realidade o que se procura são pessoas que procurem
soluções, desde logo uma das grandes dificuldades. A tendência de esperar que
alguém faça alguma coisa e vez de fazer por isso, confiar sem olhar, ficar
apenas pelas esperanças criando falsas espectativas, irrealistas. Promessas vãs
de pessoas pouco capacitadas embora em lugares de destaque quando o grande
problema está nas pessoas que as seguem ou que simplesmente consentem tudo de
forma demasiado passiva. Deixam-se ficar, viram as costas, fingem não ver,
fazendo parte do problema e não da solução. Nas últimas semanas tenho observado
muito mais chamadas de atenção para aqueles que preferem estar sentados no sofá
de casa do que na rua a marcar uma posição, no trabalho a fazer ver o seu
valor, no global é tudo uma questão de postura.
Mas cada vez mais, cada vez mais importante é perceber que
as soluções estão em cada um de nós, cada um faz parte da solução. Começa logo
por uma questão de atitude, por uma postura de acção, uma proactividade que tem
de ser trabalhada todos os dias, que por inerência estimula e motiva quem está
à volta. A mobilização que funciona para protestar, para manifestar a
insatisfação também funciona para agir, para ganhar o controlo das nossas
vidas, para fazer realmente alguma coisa por nós, pela nossa família, pela
nossa cidade, pelo nosso país. A mudança começa por nós mesmos, não podemos
esperar que as coisas mudem. Li algures num suporte publicitário uma frase de um
grande filósofo da antiguidade clássica que dizia “Nada é permanente, excepto a
mudança”.
E com esta frase tudo começa. Claro que as coisas têm mudado
para pior, claro que a situação tem estado e tem chegado a um ponto
perfeitamente inclassificável. Mas uma coisa é certa: estas mudanças têm
ocorrido com base em decisões de outros, justificadas em fundamentos de outros,
de terceiros, de alguém que cada vez mais desconhece a realidade, o que se
passa na nossa rua. Quem conhece melhor as nossas ruas senão quem lá mora? Quem
melhor para perceber o que é necessário do que quem precisa? Revolução será
apenas algo onde as pessoas se revoltam e nada muda, tiram uns para colocar
outros que farão o mesmo? Ou será algo mais profundo, movimentos de massas,
real mudança no sentido de outra vida, outra realidade, uma alternativa, uma
alternativa melhor?
Independentemente dos pontos de vista nestas questões de
revolução, à parte de ideologias, o meu foco está virado para fazer algo por
mim, por nós. Trabalhar para mudar de vida, empenhados em melhorar e fazer
mais, sem esperar pelos outros, especialmente aqueles a quem não devemos nada,
muito pelo contrário. É um facto histórico que Portugal já passou por outras
crises, maiores ou menores, e conseguiu sobreviver, embora seja verdade que
pouco se aprendeu. Também é um facto que muito do desenvolvimento que tivemos
não se deveu apenas e somente aos governos, à política e aos políticos.
Deveu-se sim aos empresários, aos empreendedores que sempre tivemos, a todos os
que se esforçaram em fazer mais, sempre pensaram em ter mais, sempre sonharam
em chegar mais longe.
Assim, para finalizar, ou melhor, para começar, na minha
opinião boa parte da solução está realmente em nós próprios, não nos outros.
Mas essas soluções não estão apenas no protesto, na manifestação, em assinar resmas
de petições. A solução está em agir, em fazer alguma, coisa, no empenho, na
procura da criação de valor de cada um de nós.
O futuro somos nós, e esse futuro é e sempre foi nosso.
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domingo, 17 de junho de 2012
Strategic planning and Sustainability
Another
excellent review article by Miguel Setas, available online, this time
focused on strategic planning.
Starts by underlining the notion of two great Brazilian executives who basically refuse strategic planning today, saying that "it’s a way to destroy value in companies that have a role and essentially" motivational". The author does not agree with this notion, so do I, because strategy is not just about how to navigate the lots, and need not be fundamentalist. On the other hand, agrees with the fact that we must evolve in relation to last century’s management processes and strategy, especially in the form of blind trust following these same procedures.
For new routes to be followed, Setas points to a path that, I think, meets Sustainability, particularly in the social field, focusing on people. Miguel Setas suggests that "Now, in these uncertain times, what appears to be unanimous is the use of collective wisdom through the so-called crowdsourcing. Therefore, the new processes of strategy formulation are collective and open to multiple stakeholders’ participation, both internal and external, rather than manage only in the closed circle of the Boards of Directors and consulting firms."
To me, strategy is essential, and if discussed with stakeholders, especially with employees’ participation, not only integrates itself across the entire organization in pursuit of common interests, but also can motivate and encourage the whole team.
The future is clearly in the
focus, but also in the balance,
of the three pillars
of sustainability: economic, social and environmental.
But in recent decades, the focus has been between economic and
environmental development of this theme, focused on mitigation, on ideas such as ecological footprint, neglecting the social dimension, somehow forgetting people. Thus it is necessary to strengthen the social dimension, the development, focusing on people, internally and externally
to organizations, due attention to the
communities, partnerships and synergies,
stakeholders as participants involved not just as spectators.
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Planeamento Estratégico e a Sustentabilidade
Mais um excelente artigo de opinião de Miguel Setas, lido no Económico online intitulado "Em busca da Estratégia Perdida", desta vez focado no planeamento estratégico.
Sublinha a noção de dois grandes empresários brasileiros que basicamente
recusam o planeamento estratégico actualmente, afirmando que «"são uma
forma de destruir valor" nas empresas e que têm um papel essencialmente
"motivacional"». O autor não concorda com esta noção, nem eu, já
que não ter estratégia é praticamente como navegar à deriva, e nem preciso de
ser fundamentalista. Por outro lado, aceita com o facto de termos de evoluir em
relação aos processos de gestão e estratégia do século passado, especialmente
na forma cega de confiar e seguir esses mesmos processos.
Relativamente aos novos caminhos a serem trilhados, Setas aponta para um
caminho que, na minha opinião, vai ao encontro da temática da Sustentabilidade,
nomeadamente no campo social, ou seja focado nas pessoas. Miguel Setas sugere
que «Agora, nestes tempos de incerteza, o que parece ser o caminho unânime é
o aproveitamento da "sabedoria coletiva", através do chamado
"crowdsourcing". Por conseguinte, os novos processos de formulação
estratégica são coletivos e abertos à participação de múltiplos stakeholders,
tanto internos como externos, em vez de funcionarem apenas no circuito fechado
dos Conselhos de Administração e das firmas de consultoria.»
Para mim a estratégia é essencial, e se for trabalhada junto dos
stakeholders, especialmente com a participação dos colaboradores, não só se
integra transversalmente toda a organização na busca de interesses comuns, como
também consegue-se motivar e estimular toda a equipa.
O futuro está sem dúvida no foco, mas também no
equilíbrio, dos 3 pilares da sustentabilidade: o económico, social e ambiental.
Mas se nas últimas décadas o foco tem estado entre a dimensão económica e a
ambiental, estando o desenvolvimento desta temática concentrado na mitigação,
em conceitos como a pegada ecológica, tem se descurado a dimensão social,
esquecendo de certa forma as pessoas. Desta forma é necessário reforçar o
desenvolvimento da dimensão social, o foco nas pessoas, interna e externamente
às organizações, a devida atenção às comunidades, às parcerias e sinergias, aos
stakeholders como participantes envolvidos e não apenas como espectadores.
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terça-feira, 5 de junho de 2012
Disruptive Sustainability
Is disruptive behaviour one of the best ways to work Sustainability?
Yes!
For sure, you can bet on it!
Besides the obvious questions about sustainability implementation, the rest is getting more and more clear. We have to stop worrying too much about standards and requirements, because working with sustainability can't be based on standards, it depends of each organization specific environment, it's different every time, and that's the beauty of it.
Yes!
For sure, you can bet on it!
Besides the obvious questions about sustainability implementation, the rest is getting more and more clear. We have to stop worrying too much about standards and requirements, because working with sustainability can't be based on standards, it depends of each organization specific environment, it's different every time, and that's the beauty of it.
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Outthink Sustainability strategy
Two articles in Fast Company online, one with the
question, the other with the answer.
Kaihan Krippendorff writes «don’t over think...outthink» in "How To Stick With It When Your Ideas Are Ahead Of Their Time", and his absolutely right!
As many innovators learn from the beginning, it's a harsh path towards total acceptance. Forward thinking is not a very easy to understand, at least for the general audience. Sometimes is too fast, too forward, and too explicit in a certain point of view.
So, Krippendorff starts with «ideas ahead of their time», some questions with some answers, but then we jump to "7 ways to Disrupt your Industry", from Bruce Kasanoff & Michael Hinshaw. And disruption is part of the answer, no doubt.
Now we take Sustainability, especially Sustainability strategy, looking to what’s out there and quickly realizing that the leaders are the most disrupting and forward thinking of all. The majority are still thinking, stopping, as the others outthink and acting towards their objectives.
The main idea is that we have to stop wasting some many time thinking in every angle of the questions, not giving the chance to experiment, to try to go further, acting without fear. Sustainability future passes through disrupting outthinking, as we can confirm in companies like Puma and Unilever. Focus on action, like a slogan from another fast thinking company, Nike’s “Just do it”.
Kaihan Krippendorff writes «don’t over think...outthink» in "How To Stick With It When Your Ideas Are Ahead Of Their Time", and his absolutely right!
As many innovators learn from the beginning, it's a harsh path towards total acceptance. Forward thinking is not a very easy to understand, at least for the general audience. Sometimes is too fast, too forward, and too explicit in a certain point of view.
So, Krippendorff starts with «ideas ahead of their time», some questions with some answers, but then we jump to "7 ways to Disrupt your Industry", from Bruce Kasanoff & Michael Hinshaw. And disruption is part of the answer, no doubt.
Now we take Sustainability, especially Sustainability strategy, looking to what’s out there and quickly realizing that the leaders are the most disrupting and forward thinking of all. The majority are still thinking, stopping, as the others outthink and acting towards their objectives.
The main idea is that we have to stop wasting some many time thinking in every angle of the questions, not giving the chance to experiment, to try to go further, acting without fear. Sustainability future passes through disrupting outthinking, as we can confirm in companies like Puma and Unilever. Focus on action, like a slogan from another fast thinking company, Nike’s “Just do it”.
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