Duas ideias me assaltam imediatamente a cabeça:
1. as razões porque "a situação é pior agora do que em 2008" serão porque pouco ou nada foi feito, e o que foi feito, foi provavelmente mal feito.
2. as conclusões que se podem tirar por a situação ser pior agora do que em 2008, são basicamente porque pouco ou nada foi feito, e o que foi feito, foi provavelmente mal feito.
Ou seja, em qualquer ponto de vista ou abordagem, independentemente dos factores que têm contribuído para alimentar a crise ou as várias crises, é um facto que pouco se fez, e que se aprendeu muito menos ainda com os erros cometidos. Estamos numa posição muito frágil, e não falo apenas de Portugal, União Europeia, continente Europeu ou qualquer outra aglomeração. O dinheiro continua a comandar os destinos do mundo, mesmo para caminhos onde se perde mais do que se ganha. Estratégias cegas!
Outro olhar sobre o artigo, é que opiniões incendiárias, radicais e extremadas, altamente pessimistas, podem até estar assentes na verdade, mas certamente que serão mais alarmantes do que pedagógicas. Isto porque mudanças são fundamentais, existem áreas inteiras que têm de ser alteradas, corrigidas, modificadas, e não será num ambiente de pânico que o trabalho será bem feito.
Esta situação global lembra um pouco exemplos como as buscas incessantes por erros, mas sem se pensar em correcções ou soluções. Vão-se encontrando os erros, ajustes de cosmética, mas no fundo fica tudo na mesma. Então veêm os profetas da desgraça, apontando para tudo o que está errado, e com soluções dignas de um Nero enfurecido, ao estilo de Rounini, em que mais vale destruir tudo para reconstruir sobre os escombros.
Eu não sou economista nem profeta, não tenho soluções mágicas para os problemas globais, mas sei se usarmos alguns conceitos básicos de gestão doméstica, tal como procurar soluções para os problemas que encontramos, chegamos lá de certeza absoluta.
The Obvious Revolution
Orex SM
0 comentários:
Enviar um comentário