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sábado, 29 de janeiro de 2011

Sustentabilidade e a Crise

A crise actual não precisa de apresentações, já está instalada há algum tempo, é conhecida pela vizinhança, embora, como em qualquer comunidade civilizada, requeira alguma adaptação às novas condições.

Mas esta crise mostrou-nos que, para além das deficiências na regulação dos mercados, da gestão desequilibrada e mais alguns casos de gestão danosa, etc., ao longo de vários anos os recursos e activos existentes foram muito mal utilizados. Nesse sentido, tornou-se claro o subaproveitamento de recursos a todos os níveis, privilegiando outros, devido a que se trabalhou apenas na perspectiva económica, ou mais precisamente, em muitos casos apenas numa perspectiva de retorno, dos rendimentos ou do lucro. De tal forma esta perspectiva foi acentuada que chegou-se ao ponto de desequilibrar totalmente estruturas inteiras de organizações, com o objectivo cego do retorno rápido, ao contrário de uma perspectiva equilibrada e de longo prazo, assente numa base consolidada de recursos e activos.

Se observarmos a temática da sustentabilidade, está implícita a maximização de recursos, ou pelo menos o potenciamento dos recursos existentes através de uma análise prévia da envolvente. Assim, também nesta temática a crise demonstra como uma gestão de recursos desajustada, com objectivos de curto prazo e no fundo errados, até podem trazer benefícios para alguns (uns poucos) mas sendo esses efémeros, em oposição aos benefícios praticamente para todos e a médio/longo prazo.

The Obvious Revolution

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