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sábado, 5 de junho de 2010

Como ultrapassar a crise? Trabalhando!

No meio da complexidade enorme que este tema engloba, a solução, em termos genéricos, é extremamente simples. Pergunta-se muito por aí e por ali: como é que iremos ultrapassar a crise? Que soluções? O que é que podemos fazer? A resposta é brutalmente simples: Trabalhando! Vamos ao trabalho!
Se pensarmos que parte da origem desta crise económica vem de pessoas que procuravam o lucro grande e fácil, pessoas essas que certamente não tinham intenção de trabalhar muito, e não trabalhavam muito. Se pensarmos que muitas das economias colapsaram ou quase colapsaram devido a não terem estruturas sólidas com capacidade de resposta, porque certamente foram sendo estruturadas por pessoas que não trabalhavam muito, que facilitaram muito. Se pensarmos que, no caso de Portugal, um país que beneficiou de fundos comunitários, mas a nossa economia na última década não cresceu nada, provavelmente porque continuamos a produzir pouquíssimo ou quase nada, e estivemos sempre mais preocupados em resolver questões pontuais do que estruturais. E porquê? Porque provavelmente pareciam mais fáceis, porque trabalhamos pouco, ou pelo menos, porque muitas pessoas trabalhou muito pouco, não o suficiente para justificar o que ganharam.
Assim a solução passa por trabalharmos, não por irmos trabalhar. Existe uma grande diferença entre o acto de me deslocar para o local de trabalho e do acto de trabalhar em si, e parece-me que é uma diferença que muitos não perceberam, outros ainda perceberam bem e até são pagos para simplesmente irem trabalhar, nada mais. Portanto, mais uma vez, a solução passa, sem dúvida, por trabalhar, por intervir, por fazer melhor, seja em casa, na rua, no café, no nosso trabalho, com os amigos, com os colegas, com a família.
Em tudo podemos melhorar, e como as coisas estão por cá, parece que temos muito que melhorar, e melhorar é também mudar, e mudar também inclui mudar pessoas. Se achamos que certas pessoas que foram eleitas não estão a fazer um bom trabalho, e criticamos, mas depois realizamos que nem fomos votar nas últimas eleições, então primeiro teremos de mudar a nossa actuação para depois podermos mudar mais qualquer coisa.
Trabalhem para isso!
The Obvious Revolution 

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