It's Sustainability STUPID

Recentemente Portugal foi incluído num grupo de países problemáticos designado com o acrónimo de STUPID (Spain, Turkey, UK, Portugal, Italy and Dubai), designação esta criada por jornalistas e investidores internacionais. São conhecidos os problemas estruturais do país, a baixa produtividade, as dificuldades causadas pela crise, etc., factos estes bastante aprofundados nos media e não só. Neste grupo são incluídos alguns países com problemas semelhantes, mas também com características diferentes e por isso também questões e problemáticas diferentes, mas à procura igualmente de soluções económicas e financeiras, reestruturações e reorganizações a vários níveis.
Em qualquer um dos casos, trabalha-se – ou pelo menos fala-se nisso – no caminho do desenvolvimento sustentável. Embora as questões da sustentabilidade são válidas para qualquer um dos países, nestas linhas irem focar o assunto em Portugal, devido ao facto de ser português.

Então voltemos então ao caso de Portugal. Se pensarmos a crise actual numa perspectiva de uma estratégia de sustentabilidade, veremos que, além de ser uma ferramenta poderosa e eficaz, é também uma boa solução para muitos problemas. Provavelmente muitos pensaram: e então?
Claro que não vou indicar soluções específicas para casos específicos, mas sim chamar a atenção para as questões da sustentabilidade e nesse sentido vejamos o seguinte. As estratégias de sustentabilidade implicam o envolvimento de todas as partes interessadas (é o que precisamos); requerem um planeamento integrado, profundo e com visão de futuro (é o que precisamos); melhoria da eficiência e eficácia (é o que precisamos); criação de valor e relacionamento transparente com a comunidade (é o que precisamos); auxiliar a abordagem de questões críticas de sustentabilidade com que se deparam as economias nacionais e globais (é o que precisamos).

Em resumo, até pode ser questionável ou discutível esta minha opinião, mas sem dúvida que é válida e actual, com exemplos de sucesso no mundo empresarial e não só. Espero então que a expressão do título se fique apenas pelo acrónimo, e não haja razão para a utilização literal da mesma.


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Portugal was recently included in a group of countries as problematic with the acronym of STUPID (Spain, Turkey, UK, Portugal, Italy and Dubai), a designation created by journalists and international investors. We now know the country's structural problems, low productivity, the difficulties caused by the crisis, etc., these facts quite extensive in the media and elsewhere. In this group are included in some countries with similar problems but with different characteristics and therefore also different issues and problems, but also looking for solutions to economic and financial issues, reorganizations at various levels.
In either case, they are working - or at least talking about it - the path of sustainable development. While the issues of sustainability are valid for any of the countries, in these lines I’m going to focus the subject in Portugal, simply because I am Portuguese.

So let us return then to the Portugal case. If we try to think the current crisis in the perspective of a sustainability strategy, we see that, besides being a powerful and effective tool, is also a good solution to many problems. Probably many of you are thinking, and so what?
Of course I will not try to indicate specific solutions for specific cases, but to draw attention to sustainability issues and accordingly we can look to the following. Strategies for sustainability implies the involvement of all stakeholders (that's what we need), require an integrated planning, thorough and forward-thinking (that's what we need), increasing the efficiency and effectiveness (that's what we need), value creation and transparent relationship with the community (that's what we need); help address critical sustainability issues facing the national and global economy (that's what we need).

In short, this statement could be questionable or doubtful, but surely it is valid, with success examples in business and beyond. I hope then, that the words of the title, to be just an acronym, and to have no reason to use it literally.